sábado, 29 de dezembro de 2012

Erzsébet Báthory - A Condessa Sanguinária



No seculo XVLL, surgiram lendas sobre uma aristocrata húngara assassina. Por anos, a condessa Erzsébet Báthory manteve uma aparente normalidade, enquanto dentro do seu castelo ela torturava meninas inocentes.

NASCIMENTO NOBRE
Erzsébet Báthory veio de uma famílias mais ricas e poderosas do Reino da Hungria. Ela era descendente de aristocratas da Transilvânia, e aos 15 anos se casou com o Conde Ferencz Nadasdy, um lider militar húngaro. O casal viveu no castelo de Cséjthe, no noroeste da Hungria (hoje pertencente à Eslováquia). Como seu marido estava sempre em combate, coube a Erzsébet cuidar dos assuntos do castelo.

BANHO DE SANGUE 
Diz a lenda que Erzsébet era uma mulher muito vaidosa e usava todos os tipos de óleo para preservar sua pele. Um dia, diz a lenda, ela bateu tanto em uma empregada que ela chegou a sangrar, e o seu sangue caiu sobre a pele da condessa. Assim que ela o limpou, notou que a pele parecia rejuvenescida e linda. Assim, a condessa desenvolveu sua obsessão por sangue e elaborou um vil esquema para consegui - lo  em grandes quantidades.

CÚMPLICES 
Com a ajuda de um pequeno grupo de empregados - dentre os quais alguns se diziam ligados à bruxaria e à feitiçaria -, a condessa atraiu garotas das redondezas. Uma vez que entravam no castelo, as meninas eram sujeitas a torturas desumanas antes de serem brutalmente assassinadas. Quando o suprimento local de meninas foi ficando cada vez menor, Erzsébet se ofereceu para ensinar etiqueta para jovens garotas de famílias nobres. O desaparecimento de pobres meninas camponesas passou despercebido, mas quando algumas aristocratas começaram a sumir, os acontecimentos suspeitos foram divulgados, até chegarem ao rei Mathias, da Hungria. 

DESCOBERTA HORRIPILANTE 
Uma busca no castelo no final de dezembro de 1610 revelou uma câmara de tortura subterrânea, cujas paredes estavam manchadas de sangue, com ossos e outros restos humanos pelo chão, junto com roupas e pertences das meninas desaparecidas. Erzsébet foi acusada de matar 80 menias, apesar de se especular que o numero seja muito maior. Por ser uma nobre, ela nunca foi julgada por seus crimes, apesar de seus cúmplices terem sido executados. A parte que lhe coube foi ser trancada em seu quarto no seu quarto no castelo de Cséjthe, sendo sua porta selada com cimento. Nessa prisão domiciliar, ela morreu quatro anos mais tarde.

LENDA
Os crimes de Erzsébet Báthory foram muito chocantes, mas, com o passar dos anos, eles acabaram sendo manipulados até se tornarem uma lenda terrível. Em muitas versões de sua história, o numero de vitimas chegou a mais de 600, e o sadismo da condessa era explicado como uma sede por sangue, no qual ela se banhava e até chegava a beber. O fato de essa história envolver uma aristocrata da Transilvânia levou muitos a especularem se Bram Stoker havia lido a respeito de Erzsébet Báthory e tenha usado sua história como inspiração para seu romance. Apesar de não haver provas disso, existe sempre a possibilidade do personagem Drácula ter sido baseado em uma mulher. 
#Galeria de fotos





Historia tirada do livro: O livro dos Vampiros 


Não adianta correr 

Um comentário:

  1. kkkkkkk a condessa drácula. adorei ler a lenda sobre ela. a lenda que é viva até hoje na Hungria.

    ResponderExcluir